2016-09-02
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A Secretaria de Desenvolvimento e Competitividade Industrial do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) promoveu, no dia 30 de agosto, em Brasília, reunião para apresentar um Estudo sobre a Indústria de Veículos Aéreos Não Tripulados Brasileira e Europeia. A pesquisa contou com incentivos da 8ª Convocatória do Projeto Apoio aos Diálogos Setoriais União Europeia-Brasil, iniciativa coordenada pela Delegação da União Europeia no Brasil (Delbra) e pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MP).
Participaram da exposição o Secretário de Desenvolvimento e Competitividade Industrial, Igor Calvet, o Diretor Nacional do Projeto Diálogos Setoriais, Marcelo Barbosa, e representantes de todas as entidades envolvidas na regulamentação dos veículos aéreos não tripulados (VANT), também chamados de drones: Estado Maior da Aeronáutica (Emaer), Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Ministério da Defesa (MD), Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e Secretaria de Aviação Civil (SAC).
Apresentado pelos consultores Ricardo Veiga e José Maria Pecharromán, o estudo mostra que, atualmente, o principal obstáculo para o desenvolvimento do setor é a ausência ou carência de maturidade das regulamentações em vigência nos diversos países do mundo. Para o Analista de Comércio Exterior do MDIC Carlos Leonardo Teófilo Durans, a questão normativa, por gerar insegurança às empresas, continuará sendo a maior restrição aos investimentos. “Muitos países, inclusive o Brasil e alguns países europeus, estão elaborando seus marcos regulatórios. Porém, por se tratar de uma indústria recente, a tendência é que as regras ainda sejam muito restritivas e evoluam, gradativamente, nos próximos anos”, explica.
Segundo Carlos Leonardo, Brasil e União Europeia são dois dos principais atores do setor aeronáutico e essa posição deverá ser mantida no cenário dos drones. “Ambas as regiões, destacando a Europa, já possuem fabricantes nesse campo. Cooperações já existentes entre países europeus e o Brasil no âmbito da aeronáutica podem ser utilizadas como instrumento para que as duas regiões cooperem também no setor dos veículos aéreos não tripulados”, pondera. Ele acredita que os governos continuarão sendo responsáveis pela maior fatia do mercado, tendo em vista a pujança das indústrias militar e de segurança pública no que diz respeito a aplicações remota ou autonomamente controladas. “Porém, relativamente, as áreas comerciais e civis terão um crescimento mais significativo”, avalia.
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